Gaborone - Mokgweetsi Masisi é, a partir de hoje, o novo Presidente da República do Botswana, em substituição do anterior Chefe de Estado, Seretse Khama Ian Khama, que resignou ao cargo.
até então Vice-Presidente da República dirigirá o país até às eleições gerais de Abril de 2019.
A cerimónia da tomada de posse do novo Presidente da República do Botswana teve lugar às primeiras horas da manhã do domingo, na capital do país, Gaborone.
Presentes estiveram o juíz presidente do Tribunal Supremo, Venerando Maruping Dibotelo, a Presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), Gladys Kokorwe, e o Presidente cessante, tenente-general Seretse Khama Ian Khama.
O acto foi igualmente testemunhado por milhares de cidadãos nacionais e de representantes das missões diplomáticas e organizações internacionais baseadas naquele país africano.
O acontecimento acontece um dia depois da resignação ao cargo de Seretse Khama Ian Khama, que antecipou em cerca de 18 meses o fim do seu mandato como Presidente da República.
Seretse Khama Ian Khama, 65 anos, filho do pai da independência do Botswana, Seretse Khama, acedeu ao poder em Abril de 2008, para concluir o mandato do então Presidente Festus Mogae, que renunciara ao cargo voluntariamente.
Na altura, Seretse Khama Ian Khama era Vice-Presidente da República e do Partido Democrático do Botswana (BDP, na sigla inglesa).
Tradicionalmente, os Presidentes do Botswana resignam antes do término dos seus respectivos mandatos.
Este facto tem sido criticado pela oposição, que acusa o partido no poder de tentar “subverter” a ordem constitucional do país, por uma espécie de conluio para a sucessão automática dos seus Vice- Presidentes, sem antes os mesmos irem às eleições directas.
O novo Chefe de Estado tswanês, 55 anos, o quinto na liderança do país, goza de uma simpatia popular e aparenta ser uma personalidade moderada.
Nas suas intervenções públicas tem apelado à unidade, compreensão e solidariedade para uma maior coesão e firmeza no seio da população, prometendo trabalhar por forma a garantir e cumprir às obrigações e promessas eleitorais aprazadas para o ano de 2019.
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