Ataque de grupo armado terá provocado vários mortos no norte de Moçambique

Um ataque de um grupo armado a uma povoação do meio rural na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, terá provocado vários mortos desde sábado, anunciou a televisão estatal.

Um ataque de um grupo armado a uma povoação do meio rural na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, terá provocado vários mortos desde sábado, anunciou esta segunda-feira a televisão estatal. Dez pessoas, entre as quais duas crianças, residentes na povoação de Olumbi, a 45 quilómetros da vila de Palma, sede de distrito, terão sido sequestradas e decapitados, de acordo com informação divulgada pela TVM, mas que as autoridades contactadas pela estação não confirmaram.

Outros relatos na Internet, citando alegadas fontes na região, apontam para cinco a sete mortos na mesma povoação. A Lusa tentou vários contactos com a Polícia da República de Moçambique (PRM), que confirma a realização de uma operação na zona, mas sem adiantar mais pormenores.

David Machimbuko, administrador do distrito de Palma, disse à TVM que as autoridades deslocaram equipas para Olumbi e para outra zona onde havia suspeitas de ameaças, por forma a avaliar a situação. Segundo referiu, os ataques terão sido feitos por “homens que vão a um sítio, fazem uma incursão e depois fogem”.

Aquele responsável remeteu mais detalhes sobre a situação para as autoridades policiais. A zona costeira de Cabo Delgado tem sido alvo de grupos armados desde outubro de 2017, altura em que postos de polícia foram atacados no distrito de Mocímboa da Praia, vila que ficou sitiada durante dois dias.

Uma investigação baseada em 125 entrevistas na região, divulgada na última semana, concluiu que os grupos usam o radicalismo islâmico para atrair seguidores, aos quais pagam rendimentos acima da média, financiados por rotas de comércio ilegal de madeira, rubis, carvão e marfim, daquela região para o estrangeiro.

Estes grupos incluem membros de movimentos radicais que têm sido perseguidos a norte pelas autoridades do Quénia e da Tanzânia, refere o mesmo estudo, segundo o qual alguns elementos terão sido treinados por milícias da região dos Grandes Lagos, que, por sua vez, também têm ligações ao grupo terrorista Al-Shabaab, na Somália.

Os ataques surgiram numa altura em que estão a avançar os investimentos no terreno para exploração de gás natural em Cabo Delgado, prevendo-se que a produção arranque dentro de cinco a seis anos, no mar e em terra, com o envolvimento de algumas das grandes petrolíferas mundiais.

Jornalistas moçambicanos em risco com o aproximar das eleições

A organização moçambicana de defesa da liberdade de imprensa receia que figuras de autoridade continuem a ameaçar os jornalistas, sobretudo com o aproximar das eleições.

O Misa Moçambique, organização de defesa da liberdade de imprensa, teme que haja pessoas no poder, no país, com margem de manobra para ameaçar jornalistas no próximo ciclo eleitoral, disse à Lusa o diretor executivo da organização, Ernesto Nhanale.

“Estamos num país em que ainda há pessoas com cultura autoritária” a tomar decisões “nos centros de poder político, militar e policial”, referiu, em entrevista, dois meses depois do rapto e espancamento, em Maputo, do jornalista e comentador político Ericino de Salema.

Ernesto considera que há “elementos mais que suficientes para recear” que situações de violência e repressão sobre jornalistas possam voltar a acontecer, “sobretudo quando nos avizinhamos de um período eleitoral”.

“As eleições representam um risco para o jornalismo, na medida em que os partidos políticos querem uma imagem positiva do seu trabalho, não querem contrariedades”, sublinhou. Só que “o papel do jornalismo é monitorizar e não acariciar o poder político”. Casos como o de Ericino de Salema são só os mais mediáticos. O Misa regista outros incidentes pelo país em que os jornalistas são o alvo e admite que haja mais, só que passam despercebidos.

Questionado sobre quem são essas figuras que representam uma ameaça para a liberdade de imprensa, Ernesto Nanhale responde com um perfil de pessoas dispersas, que vão agindo por sua conta. “No fundo são pessoas dispersas. Nunca ninguém se reuniu formalmente a dizer: ‘façam isto, mais aquilo’. Acreditamos que são pessoas que, gozando da sua posição individual, ao sentir um certo tipo de ameaças” ou por “estarem expostas” usam “o poder que detêm e as posições que representam para fazer essas formas de coação”.

Para o diretor executivo do Misa Moçambique, “não há uma ação concertada, institucional, para promover esse tipo de atos”. Ainda assim, o problema persiste: “são pessoas que estão dentro do poder e, sentindo-se protegidas pelo poder, agem em nome individual” para ameaçar os jornalistas “de forma física, psicológica e, agora, da forma mais vil possível: usar o poder judicial” – numa alusão a recentes processos contra o semanário “Canal de Moçambique”.

“Felizmente ainda temos tribunais que funcionam e que compreendem o papel dos jornalistas nos contextos democráticos”, acrescentou.

O jornalista e comentador político Ericino de Salema, participante no programa televisivo “Pontos de Vista” do canal privado STV, foi raptado e espancado em Maputo, a 27 de março, depois de alegadamente ter recebido mensagens que o ameaçavam por “falar demais”. Sofreu várias fraturas, entre outros ferimentos, e encontra-se em recuperação numa unidade hospitalar da África do Sul.

Diversas organizações da sociedade civil moçambicana entregaram em abril uma petição à Assembleia da República, pedindo ao órgão para pressionar as instituições de justiça a esclarecer os casos de violência contra figuras incómodas para o poder.

Em 2015, o constitucionalista moçambicano de origem francesa, Gilles Cistac, foi mortalmente baleado na capital moçambicana depois de dar um parecer, acomodando a proposta de descentralização da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), oposição. No ano seguinte o politólogo José Macuane sobreviveu após ter sido raptado e alvejado numa altura em que era comentador do programa “Pontos de Vista” – tal como Salema. Nenhum dos crimes foi até hoje esclarecido pelas autoridades.

No plano político, o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder desde a independência do país, em 1975, condenou o ataque a Salema pela voz do primeiro-ministro.

“Queremos reiterar aqui e agora a nossa inteira confiança nas autoridades policiais no seu trabalho de combate ao crime no encaminhamento dos seus autores à justiça”, afirmou Carlos Agostinho do Rosário, no parlamento, no dia seguinte ao sucedido.

O MISA Moçambique, escritório moçambicano do Instituto de Comunicação Social da África Austral, é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivos promover e defender a liberdade de expressão e de imprensa.

Fogo destruiu uma parte do maior parque de diversões da Alemanha


Um fogo de grandes dimensões consumiu parte do maior parque de diversões alemão. No local estiveram centenas de operacionais e, apesar das enormes labaredas, não há feridos a registar.

O incêndio começou num armazém e alastrou-se a duas atrações do complexo. O Europa-Park, tido como o segundo parque mais visitado no velho continente, depois da Disneyland Paris, situa-se em Rust, no sudoeste da Alemanha — por ano, recebe 5,6 milhões de visitantes.

De acordo com o jornal Spiegel, foram precisas várias horas até o incêndio estar controlado, sendo que 500 operacionais chegaram a estar no local. Até ao momento, não são conhecidas as causas do incêndio e não há feridos a registar.

Ainda não é claro se o complexo, que também é composto por unidades hoteleiras e um parque de campismo, abre as portas este domingo

Durante a tarde de sábado, o parque foi completamente evacuado, segundo informou um porta-voz da polícia, citado pela mesma publicação. Estima-se que, ao todo, 25 mil pessoas estavam no Europa-Park quando o incêndio deflagrou.

O incêndio começou num armazém e rapidamente atingiu a atração “Piratas da Batavia”, segundo informaram os responsáveis pelo parque nas respetivas redes sociais; ao todo, o fogo terá destruído duas atrações. Através do Facebook e do Twitter, os visitantes foram aconselhados a evitar as áreas mais afetadas e a manterem-se calmos.

Testemunhas citadas pela imprensa internacional falam em chamas com 15 metros de altura.

Nas redes sociais, fora muitas as pessoas que partilharam vídeos e fotografias das imensas labaredas que consumiram o complexo.



Sem acordo com credores até setembro não há pagamentos em 2019

O Governo de Moçambique propôs em março aos credores e investidores na dívida pública um perdão de 50% da dívida atrasada, ou seja, 318 dos 636 milhões de dólares de dívida que já devia ter sido paga.

O ministro das Finanças de Moçambique disse esta sexta-feira que se não houver acordo com os credores até setembro não será possível fazer pagamentos no próximo ano porque as verbas têm de estar previstas no orçamento.

“O processo de negociação não tem prazo, o único prazo é o ciclo de orçamentação que vai até agosto ou setembro, e o resultado é que, se houver alguma coisa dentro deste processo que tem de ser pago, tem de estar no Orçamento para 2019”, disse Adriano Maleiane à Lusa à margem da sua participação nos Encontros Anuais do Banco Africano de Desenvolvimento, que terminaram  esta sexta-feira em Busan, na Coreia do Sul.

“Essa é a única indicação que estamos a dar, esperamos que toda a negociação termine antes do fim do ciclo de orçamentação, que vai até setembro, mais ou menos”, acrescentou o governante.

Questionado sobre se está confiante na conclusão das negociações até ao verão, Maleiane respondeu: “Acho que sim, os credores pediram informação adicional e os meus assessores estão a trabalhar nessa direção”.

O Governo de Moçambique propôs em março aos credores e investidores na dívida pública um perdão de 50% da dívida atrasada, ou seja, 318 dos 636 milhões de dólares de dívida que já devia ter sido paga.

De acordo com o documento apresentado aos credores em Londres, Moçambique propôs um haircut [perdão de dívida] de 50% nos juros passados e nas penalizações, caso existam”, e alterações às taxas de juro e à maturidade da emissão de dívida, cujo prazo inicial terminava em 2020 e já foi alargado para 2023 no final de 2016.

As diretrizes da reestruturação, lê-se no documento, são “um cupão e taxas de juro muito baixas até 2023, uma taxa de juro ou cupão para além de 2023 em níveis moderados para lidar com os constrangimentos no serviço da dívida, um haircut nos juros passados e capitalização do saldo, limitadas amortizações até 2028 e oferta de pagamentos em moeda local aos detentores nacionais da dívida”.

Na prática, Moçambique suaviza as prestações da dívida nos próximos anos e aceita pagar mais no final do período, contando com as receitas do gás natural, que deverão entrar em força a partir da próxima década.

EUA atacam dois alvos do exército sírio

As forças norte-americanas terão atacado dois alvos do exército sírio durante a madrugada desta quinta-feira. Esta é a terceira vez que os EUA atacam o regime de Bashar al-Assad.

Os Estados Unidos terão atacado dois alvos do governo sírio na madrugada desta quinta-feira, segundo relatos por parte dos media estatais sírios e russos.

Segundo a Russian Today, canal financiado pelo Kremlin, o ataque atingiu duas posições governamentais sírias em Deir ez-Zor, no Este da Síria.

Este será o terceiro ataque que os EUA direcionam a posições sírias ao longo da guerra civil que começou em 2011.

A primeira foi em abril de 2017 e o segundo foi em abril de 2018, onde os EUA contaram com o auxílio do Reino Unido e da França. Tanto um ataque como o outro aconteceram na sequência de alegados ataques químicos atribuídos ao regime sírio.

Porém, este alegado surge numa altura em que não há relatos de ataques químicos, ou qualquer tipo de ação do género, por parte do regime sírio, o que seria um um passo inédito neste confronto.

Até agora, além de intervir pontualmente no conflito sírio contra posições do regime de Bashar al-Assad, os EUA financiaram, treinaram e cooperaram com forças rebeldes na Síria, em particular com os curdos do YPG, mas também outros movimentos opositores do regime sírio.

Moçambique perde 80 milhões de dólares do BAD por ano por causa da dívida

O chefe de missão do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em Moçambique disse à Lusa que o país está a perder até 80 milhões de dólares por ano por ter uma dívida pública insustentável.

O chefe de missão do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em Moçambique disse esta quarta-feira à Lusa que o país está a perder até 80 milhões de dólares por ano por ter uma dívida pública insustentável.

“É difícil definir um número exato, mas Moçambique poderia receber pelo menos duas ou três vezes mais do que os 30 a 40 milhões atuais, até 120 milhões por ano”, disse Pietro Toigo, em entrevista à Lusa, à margem dos Encontros Anuais do BAD, que decorrem esta semana em Busan, na Coreia do Sul.

“Na política do banco é importante que emprestemos de forma responsável, por isso para países que estão em situação de endividamento muito alto só podemos fazer donativos e não empréstimos; sendo só donativos, só podemos doar uma quantidade mais pequena”, explicou Pietro Toigo, acrescentando que “enquanto o endividamento de Moçambique for muito alto, o BAD não pode fazer empréstimos, só pode fazer donativos”.

O responsável vincou que as verbas que Moçambique deixa de receber têm a ver com a necessidade de manter a segurança nos financiamentos do Banco e rejeitou qualquer ideia de punição, explicando que o maior objetivo do BAD é que a questão da sustentabilidade da dívida seja resolvida, para que no futuro seja possível aceder a financiamento sustentado para o desenvolvimento. Questionado sobre quais são os parâmetros de definição da dívida insustentável, o representante residente do BAD em Maputo respondeu que são os mesmos seguidos pelas instituições financeiras multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Não é só um número, há vários critérios como a percentagem de exportações ou de impostos sobre a dívida, geralmente utilizamos os critérios do FMI que estão definidos, mas ainda assim, enquanto banco africano, queremos discutir várias perspetivas no sentido da gestão orçamental, mas o quadro seguido é o mesmo por todas as instituições multilaterais”, disse Toigo, que lidera uma equipa de 15 técnicos em Maputo.

Sobre a relação entre o BAD e o Governo moçambicano desde a divulgação do escândalo das dívidas ocultas, Pietro Toigo explicou que o relacionamento institucional não mudou, ao contrário da relação bancária. “No sentido da relação entre o Banco e os objetivos de apoiar o desenvolvimento, a relação não mudou; o problema é mais bancário, porque somos um banco com ‘rating’ triplo A e temos de defender o nosso acionista e o nosso capital, limitando empréstimos com alto risco de crédito”, disse. “Enquanto o problema da sustentabilidade da dívida não for resolvido, a quantidade de recursos que podemos emprestar a Moçambique fica um pouco mais limitada do que seria” caso a dívida fosse mais baixa, precisou.

“Potencialmente, numa situação de dívida sustentável, poderemos investir até mil milhões de dólares em Moçambique, juntando os donativos e os empréstimos, mas atualmente a quantidade é ainda muito menor”, concluiu Pietro Toigo, referindo-se aos 600 milhões de dólares de empréstimos para projetos em curso, que poderiam ir, em conjunto com os donativos, até mil milhões nos próximos anos.

A reunião dos governadores do BAD decorre esta semana na Coreia do Sul e tem como tema oficial ‘Acelerando a Industrialização de África’, e decorre num contexto de crescimento fraco no continente e de dívida pública excessiva. 

Os Encontros Anuais são uma das maiores reuniões económicas sobre o continente africano, juntando chefes de Estado, acionistas de referência no setor público e privado, governadores dos 80 bancos centrais que são acionistas do BAD e académicos e parceiros para o desenvolvimento.

Coreia do Norte deve iniciar hoje desmantelamento de base nuclear de Punggye-ri

A destruição dos túneis e desmantelamento dos postos de observação e das instalações de pesquisa de energia nuclear na base nuclear está previsto decorrer até sexta-feira.

Na terça-feira, a Coreia do Norte proibiu a presença de jornalistas da Coreia do Sul, disse uma fonte do Ministério da Unificação sul-coreano. A lista de jornalistas sul-coreanos, que se encontrava já em Pequim para seguir viagem rumo a Pyongyang, foi rejeitada, disse a mesma fonte, citada pela agência noticiosa sul-coreana Yonhap.

No início do mês, a Coreia do Norte tinha garantido que os jornalistas da Coreia do Sul, dos Estados Unidos, da China e do Reino Unido iam ser convidados a assistir à destruição dos túneis, ao desmantelamento dos postos de observação e das instalações de pesquisa na central. O país realizou seis testes nucleares subterrâneos em Punggye-ri, tendo o último, em setembro do ano passado, sido o mais potente.

Muitos analistas declararam duvidar das promessas norte-coreanas, até porque há precedentes: em 2008, Pyongyang derrubou uma parte do centro de reprocessamento de urânio, mas continuou a desenvolver o programa nuclear.

O cancelamento de convites surgiu depois de Pyongyang ter cancelado, na semana passada, um encontro entre as Coreias devido à realização de manobras militares conjuntas de Seul e Washington. A decisão precedeu uma nova ameaça, desta vez à histórica cimeira entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcada para 12 junho, em Singapura.

Horas depois de ter cancelado uma reunião com a vizinha do Sul, a Coreia do Norte afirmou não estar interessada numa cimeira com os Estados Unidos, caso esta seja reduzida à “exigência unilateral” do desarmamento nuclear.


Recuperadas «em boas conduções» uma das caixas negras do avião que se despenhou em Havana


Foi recuperada «em boas condições» uma das caixas negras do avião que caiu na passada sexta-feira, em Havana, anunciou o ministro dos Transportes de Cuba.

«Uma caixa negra já temos, em boas condições, em bom estado de conservação e a outra devemos tê-la nas próximas horas em mãos dos elementos da comissão criada para analisar as causas do acidente», afirmou Adel Yzquierdo em declarações à televisão estatal de Cuba.

O avião despenhou-se na passada sexta-feira pelas 12.08 horas locais (16.08 em Lisboa) pouco depois de levantar voo do Aeroporto Internacional José Martí de Havana.

A queda do aparelho provocou 110 vítimas mortais e três feridos em estado considerado grave.

 “Amigos como Trump, quem precisa de inimigos?”

O presidente da União Europeia (UE), Donald Tusk, classificou o Presidente dos EUA, Donald Trump como "egoísta" e "caprichoso" e questionou: "com amigos destes, quem precisa de inimigos?"


As declarações de Tusk foram feitas antes da reunião dos líderes dos 28 Estados-membros, na qual vão analisar a forma de lidar com os estragos económicos resultantes das políticas dos EUA e procurar salvar o acordo nuclear com o Irão.

Num impressionante ataque retórico ao líder do maior aliado europeu, Tusk afirmou, perante as recentes decisões de Trump: “Até se é levado a pensar ‘com amigos destes, quem precisa de inimigos?'”.

Trump tem-se afastado dos europeus ao ameaçar aplicar tarifas às exportações europeias de aço e de alumínio e renegar um acordo para impedir o Irão de desenvolver armas nucleares, que a UE acredita ser vital para a segurança internacional. 

O Presidente norte-americano também quebrou um princípio internacional estruturante dos esforços de paz no Médio Oriente ao mudar a embaixada dos EUA em Israel de Telavive para Jerusalém.

As observações de Tusk sublinham o crescente afastamento das relações entre europeus e norte-americanos. Ao enunciar os tradicionais desafios europeus, da expansão da China à beligerância da Federação Russa, Tusk disse que o mundo “está hoje a testemunhar um fenómeno novo, a afirmação caprichosa da administração norte-americana”. Mas isto terá servido para a perda de ilusões por parte dos europeus.

“Sendo franco, a Europa deve estar grata ao Presidente Trump porque, graças a ele, livrámo-nos de todas as ilusões. Fez-nos compreender que, se precisarmos de uma mão para ajuda, encontrá-la-emos no fim do nosso braço”, disse Tusk.

Durante o jantar na capital búlgara, os líderes europeus foram informados sobre possíveis incentivos para manter Teerão no acordo nuclear apesar de um parceiro importante como os EUA ter saído. A decisão de Trump, de sair do acordo, significa que as sanções dos EUA, suspensas até agora, podem atingir em breve o Irão e as empresas europeias que fazem negócio com este país.

As opções consideradas incluem novas linhas de crédito para o Irão, aumentar a cooperação energética e o uso das leis europeias para proteger as empresas europeias das sanções norte-americanas.

Os lideres europeus vão também discutir as tarifas sobre o aço e alumínio, que pode ser impostas às exportações europeias a partir de 1 de junho. Trump disse que as tarifas são precisas por razões de segurança nacional, mas os europeus, muitos dos quais governam Estados que são aliados dos EUA na NATO, contrapõem que as alegações à segurança são uma desculpa para quebrar as regras da Organização Mundial do Comércio.

“É absurdo sequer pensar que a UE pode ser uma ameaça para os EUA. Temos de trazer a realidade de volta a esta discussão”, desabafou Tusk. A decisão de Trump de mudar a embaixada dos EUA para a contestada cidade de Jerusalém também vai ser analisada. Alguns líderes europeus associaram de forma direta a mudança e a matança de quase 60 palestinianos durante protestos na fronteira de Gaza com Israel.

Presidente da EUA diz que podem fazer a Kim-Jong Un o mesmo que fizeram a Kadhafi

Donald Trump afirmou que os Estados Unidos da América podem utilizar com Kim-Jong un "o mesmo modelo" que utilizaram com Kadhafi, o antigo ditador da Líbia que foi assassinado.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América, afirmou que, se Kim-Jong un não aceitar um acordo em que a Coreia do Norte cesse o programa nuclear, que pode aplicar “o mesmo modelo que foi utilizado com Khadaffi, o antigo ditador da Líbia, avança o The Guardian. “Dizimação total, esse foi o modelo”, clarificou Trump na Casa Branca.

O executivo americano deixa a ameaça a Kim-Jong un depois de John Bolton, conselheiro de segurança, ter dito que o “modelo líbio” ia servir como base para o encontro entre o Trump e o líder norte-coreano.

Segundo explica o mesmo meio, o modelo que Bolton referiu estava relacionado com um acordo proposto pelos norte-americano em que a Líbia cessaria as armas nucleares, e não a intervenção da OTAN em 2011.

Foi o apoio da aliança militar aos rebeldes líbios que fez com que Khadaffi fosse assassinado em 2013, depois de 40 anos como chefe de estado da Líbia.

“Não podemos deixar que a Líbia tenha armas nucleares. Simplesmente não podemos”, afirmou Trump. As afirmações são feitas numa altura em que falta menos de um mês para a cimeira (1 de junho), em Singapura, entre os EUA e a Coreia do Norte. Este encontro ainda não é completamente certo, pois, tanto Trump como Kim Jong Un, têm afirmado pontos diferentes quanto a uma possível desnuclearização do país asiático.

Governo moçambicano vai dar prioridade ao combate aos raptos e assassinatos

O primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário, afirmou que o combate aos raptos e assassínios será uma prioridade para o Governo.

O primeiro-ministro de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário, afirmou esta quinta-feira em Maputo que o combate aos raptos e assassínios será uma prioridade para o Governo, considerando importante a coordenação com a justiça na luta contra a criminalidade.

“O Governo reafirma o seu compromisso de continuar a priorizar ações que visem prevenir e combater atos criminais, tais como raptos, assassínios e roubos”, disse Carlos Agostinho do Rosário na Assembleia da República.

Em resposta a perguntas dos deputados sobre a criminalidade no país, o primeiro-ministro apontou ainda o reforço da capacidade operativa das forças da lei e ordem para fazer face, de forma eficaz, a todos os tipos de crime que minam o processo de desenvolvimento social e económico de Moçambique.

“Encorajamos as forças da lei e ordem a continuarem a trabalhar afincadamente na prevenção, combate e no esclarecimento dos diferentes tipos de crime e que os seus autores sejam levados à barra da justiça”, assinalou o primeiro ministro.

O combate ao crime, prosseguiu, impõe a coordenação entre os órgãos da administração da justiça e todos os segmentos da sociedade.

O primeiro-ministro moçambicano não respondeu em concreto a perguntas das bancadas da oposição sobre o estado das investigações em torno de crimes que visaram figuras com posições críticas ao Governo e à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, nos últimos anos.

A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, queria esclarecimentos do executivo em torno das investigações ao homicídio do constitucionalista O primeiro-ministro de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário, afirmou esta quinta-feira em Maputo que o combate aos raptos e assassínios será uma prioridade para o Governo, considerando importante a coordenação com a justiça na luta contra a criminalidade.

“O Governo reafirma o seu compromisso de continuar a priorizar ações que visem prevenir e combater atos criminais, tais como raptos, assassínios e roubos”, disse Carlos Agostinho do Rosário na Assembleia da República.

Em resposta a perguntas dos deputados sobre a criminalidade no país, o primeiro-ministro apontou ainda o reforço da capacidade operativa das forças da lei e ordem para fazer face, de forma eficaz, a todos os tipos de crime que minam o processo de desenvolvimento social e económico de Moçambique.

“Encorajamos as forças da lei e ordem a continuarem a trabalhar afincadamente na prevenção, combate e no esclarecimento dos diferentes tipos de crime e que os seus autores sejam levados à barra da justiça”, assinalou o primeiro ministro.

O combate ao crime, prosseguiu, impõe a coordenação entre os órgãos da administração da justiça e todos os segmentos da sociedade.

O primeiro-ministro moçambicano não respondeu em concreto a perguntas das bancadas da oposição sobre o estado das investigações em torno de crimes que visaram figuras com posições críticas ao Governo e à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, nos últimos anos.

A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, queria esclarecimentos do executivo em torno das investigações ao homicídio do constitucionalista Gilles Cistac (2015), ao rapto e ferimento a tiro do académico e comentador José Macuane (2016) e ao rapto e espancamento do jornalista e comentador Ericino de Salema (em março). Até hoje, os casos continuam por esclarecer.

O executivo moçambicano terminou hoje uma sessão de dois dias de respostas a perguntas dos deputados das três bancadas da Assembleia da República. Além da Renamo, tem assento no parlamento moçambicano a Frelimo, bancada com a maioria, e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido.Gilles Cistac (2015), ao rapto e ferimento a tiro do académico e comentador José Macuane (2016) e ao rapto e espancamento do jornalista e comentador Ericino de Salema (em março). Até hoje, os casos continuam por esclarecer.

O executivo moçambicano terminou hoje uma sessão de dois dias de respostas a perguntas dos deputados das três bancadas da Assembleia da República. Além da Renamo, tem assento no parlamento moçambicano a Frelimo, bancada com a maioria, e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido.

Marfim apreendido no porto de Maputo foi roubado de armazéns estatais

Quase um terço das três toneladas de presas de marfim apreendidas durante uma operação da polícia, em abril, em Maputo, foram roubadas de armazéns estatais das autoridades.

Quase um terço das três toneladas de presas de marfim apreendidas durante uma operação da polícia, em abril, em Maputo, foram roubadas de armazéns estatais das autoridades, conclui um relatório sobre o caso.

Um relatório da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), citado hoje pelo jornal Notícias, concluiu que 813 quilos foram roubados entre abril de 2016 e abril deste ano de armazéns da direção provincial de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, e do Serviço de Investigação Criminal (Sernic), ambos na cidade de Lichinga, província de Niassa, norte de Moçambique.

As outras quantidades de marfim são provenientes de serviços distritais do Instituto Nacional de Atividades Económicas (INAE) na mesma província.

Os diferentes locais de armazenamento servem de destino para as peças apreendidas.

Suspeita-se ainda que a parte restante, não identificada, seja proveniente de outros pontos do Niassa e até de outras províncias como Gaza e Maputo, no sul do país.

As autoridades apreenderam a 12 de abril um contentor com três toneladas de marfim, detetado durante uma operação de rotina no porto de Maputo. As presas estavam cobertas com plástico supostamente destinado a reciclagem no Camboja.

Os últimos relatórios da ANAC indicam que Moçambique perdeu, entre 2011 e 2016, 48% da população de elefantes e corria o risco de ser banido do comércio internacional de derivados da espécie, devido à falta de clareza na gestão dos animais.

A ANAC está a preparar este ano a realização do terceiro censo de elefantes, que poderá atualizar os dados sobre a situação do animal no país. No ano passado, no total, as autoridades moçambicanas prenderam 2.400 pessoas suspeitas de envolvimento na caça ilegal de animais.

Coreia do Norte cancela conversações e ameaça anular cimeira de Kim e Trump

Pyongyang não gostou dos exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul e ameaçou anular a cimeira entre Kim Jong-un e Donald Trump.

A Coreia do Norte suspendeu as conversações ao mais alto nível com os Estados Unidos e ameaça mesmo cancelar a cimeira entre os líderes dos dois países, agendada para o próximo dia 12 de junho.

A informação está a ser avançada pela agência noticiosa norte-coreana KCNA, que justifica o desagrado dos responsáveis da Coreia do Norte com os recentes exercícios militares conjuntos do país vizinho com os Estados Unidos.

De acordo com essa informação, Pyongyang considera que os exercícios Max Thunder são “uma provocação” e sugerem a intenção de invadir o país.

Por isso, avançam, não estão reunidas as condições para manter as conversações
diplomáticas entre as Coreias e os EUA.

Uma decisão que coloca também em risco o encontro entre os líderes Kim Jong-un e Donald Trump, em Singapura, no próximo mês.

A confirmar-se a posição norte-coreana, isso representa um significativo recuo no processo de aproximação entre os países nos últimos meses.

Os exercícios militares, conforme descreve a BBC, arrancaram na passada sexta-feira e envolvem cerca de 100 aviões, incluindo um número indefinido de bombardeiros B-52 e jatos F-15K.

Embora a Coreia do Sul e os EUA garantam que se trata de uma missão com objetivos meramente defensivos e assentes nas condições de um acordo assinado em 1953. Também argumentam que os exercícios servem para preparar os países para ataques externos.


Ataques a igrejas na Indonésia causou 11 mortos e 40 feridos


Um novo balanço dos três ataques à bomba a igrejas cristãs em Surabaya, Indonésia, aponta para pelo menos 11 mortos e 40 feridos, disseram fontes policiais.

Inicialmente, as autoridades tinham contabilizado dois mortos e 13 feridos. Depois, chegou a haver um balanço que apontava para 6 mortos e 35 feridos, entretanto revisto em alta.

A província de Java oriental é um dos palcos de ataques de movimentos extremistas islâmicos, já que a sua capital, Surabaya, é uma das cidades com maior diversidade religiosa naquele que é o mais populoso país muçulmano do mundo.

Os ataques a alvos cristãos acontecem dias depois de as autoridades indonésias terem posto fim a uma crise de reféns num centro de detenção perto de Jacarta, uma ação reivindicada pelo movimento extremista Estado Islâmico.



Escola castiga gays com leitura da Bíblia

Uma escola no Oregon, Estados Unidos, obrigou alunos homossexuais, bisessexuais e transsexuais a ler a Bíblia como castigo, revelou o jornal Coos Bay World.

Os jornais divulgaram uma carta que foi enviada pelo Departamento de Educação de Oregon ao Diretor da Escola North Bent, Bill Yester.

"Em conclusão, o departamento confirma que os alunos estavam a ser discriminados com base no seu sexo e orientação sexual", escreveu Mark Meyer na carta.

No entanto, o departamento de Educação de Oregon confirmou que esta não é a primeira vez que a escola usa a leitura da Bíblia como castigo e lembra ainda que a escola não fez nada quando um estudante chamou 'bicha' a dois alunos que estavam de mãos dadas. A escola já reagiu e disse que este tipo de castigo só foi usado uma vez.

A União Americana pelos Direitos Civis já confirmou que está a investigar o caso.

Está marcada uma audiência para o dia 24 de maio para determinar se os funcionários da escola, que usaram a Bíblia como força de autoridade, foram ou não discriminatórios .

Se a escola vier a ser responsável pode perder fundos de financiamento e ser ainda proibida de participar em atividades com outras escolas.

Presidente de angola nomeia 62 generais para cargos nas forças armadas e exonera 42

PR nomeou 62 generais e almirantes para cargos de chefia nas Forças Armadas e exonerou das mesmas funções um total de 42 generais e almirantes.

O Presidente angolano, João Lourenço, nomeou por decreto presidencial de 4 de maio, a que a Lusa teve acesso esta sexta-feira, 62 generais e almirantes para cargos de chefia nas Forças Armadas Angolanas (FAA).

Num outro decreto, também consultado pela Lusa e com a mesma data, o Presidente angolano exonerou das mesmas funções nas FAA um total de 42 generais e almirantes, depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional, conforme descrito nos dois documentos.

O general Jacks Raúl é promovido ao cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército e o tenente-general André Alberto Kizua a chefe do gabinete de comunicação do Estado-Maior das FAA, enquanto o tenente-general Ângelo Eduardo Paca assume a direção da Caixa de Segurança Social das FAA.

Estas nomeações e exonerações somam-se a outras 22 saídas, de altos responsáveis, sobretudo oficiais generais, em funções entre o Estado-Maior das FAA e a Casa de Segurança, anunciadas a 23 de abril.

Na altura, conforme a Lusa noticiou citando uma informação da Casa Civil do Presidente da República, as exonerações, bem como as 20 nomeações feitas no mesmo dia, foram decretadas depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional.

A mais sonante exoneração foi do general-de-exército (o mais alto posto da hierarquia militar angolana) Geraldo Sachipengo Nunda do cargo de Chefe do Estado-Maior General das FAA. António Egídio de Sousa Santos foi exonerado do cargo de Chefe do Estado-Maior General-Adjunto para a Área de Educação Patriótica e nomeado para suceder a Geraldo Sachipengo Nunda.

Também foi exonerado do cargo de Chefe do Estado-Maior General Adjunto para a Área Operacional e de Desenvolvimento o general José Luís Caetano Higino de Sousa, nomeado, por sua vez, diretor-geral do Serviço de Inteligência Externa.

Neste serviço de informação foi exonerado, também em abril, por decisão de João Lourenço, o tenente-general André de Oliveira João Sango, que tinha sido nomeado diretor-geral por decreto presidencial do dia 12 de outubro de 2012, na presidência de José Eduardo dos Santos.

Já o general Sequeira João Lourenço, irmão do chefe de Estado, foi exonerado do cargo de secretário executivo da Casa Militar e nomeado chefe adjunto da Casa de Segurança do Presidente da República.

Unidade da Guarda Presidencial, gabinete de saúde da Casa de Segurança, gabinete de estudos de segurança da Casa Militar, Gabinete de Voo Presidencial da Casa Militar, Gabinete de Obras Especiais da Casa Militar, foram igualmente alvo de exonerações e nomeações pelo Presidente angolano.

Morreu embaixador russo


Oleg Belous, embaixador russo em Lisboa, morreu esta quarta-feira aos 66 anos. Em comunicado, a embaixada escreve que era "um diplomata notável, um profissional de altíssima qualificação"

O embaixador russo em Lisboa, Oleg Belous, morreu “repentinamente”, esta terça-feira, aos 66 anos, anunciou a embaixada da Federação da Rússia em Portugal. Em comunicado, a embaixada informa que no dia 8 de maio, em Lisboa, “faleceu repentinamente o embaixador extraordinário e plenipotenciário da Federação da Rússia na República Portuguesa, Oleg Belous”. Oleg Belous estava na embaixada da Rússia em Portugal desde 2013.

Era “um diplomata notável, um profissional de altíssima qualificação que fez uma contribuição pessoal importante para a criação da nova arquitetura europeia, para o estabelecimento das relações de parceria com a França, Itália, Espanha, Portugal e outros países da Europa”, lê-se na nota da embaixada russa.

Uma pessoa de alma rica, mestre para a inteira geração de diplomatas. Um exemplo da devoção à Rússia, da proteção firme dos seus interesses”, acrescenta o comunicado, no qual os funcionários da embaixada expressam as “mais profundas condolências” à família do diplomata.

Belous iniciou a carreira diplomática em 1973, tendo trabalhado nas embaixadas russas em França e na Bélgica, além de ter sido representante permanente da Rússia junto da OSCE.

Foi também diretor do primeiro departamento europeu no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, a partir de 2001. Na década de 1990 tinha dirigido o departamento de cooperação europeia. Oleg Belous era casado e tinha uma filha adulta.

Anúncio de emprego: procura-se ajudante para rapto


Em Espanha, um homem foi detido por procurar um ajudante de rapto num site de ofertas de trabalho.

"Boa tarde. Vou ser claro. Preciso de alguém que me ajude a gerir e realizar tarefas de vigilância de uma pessoa”, 

começava a oferta de emprego para um trabalho a realizar em Tarragona, na Catalunha. 

O anúncio, que oferecia 300 euros pelo trabalho, foi publicado na página Job Today e contou com mais de 200 visitas.

O que o anunciante não imaginava é que pelo menos três pessoas alertaram a polícia catalã para a oferta suspeita.

Segundo a investigação, o homem, funcionário de uma agência imobiliária, pretendia raptar uma colega de trabalho. O suspeito chegou, ainda, a encontrar-se com um potencial cúmplice num posto de gasolina.

O homem ficou em prisão preventiva.

Estados Unidos da América vão sair do acordo nuclear do Irão

Donald Trump terá dito ao presidente francês, Emmanuel Macron, que os EUA vão sair do acordo nuclear com o Irão, avança o The New York Times. O anúncio oficial está marcado para as 19h00.

Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos da América, disse a Emmanuel Macron, o atual presidente francês, que vai sair do acordo nuclear com o Irão. A noticia é avançanda pelo The New York Times, que cita “uma pessoa informada sobre a conversa”.

Se os EUA saírem do acordo nuclear com o Irão passam a ser o único país do conselho permanente de segurança das nações unidas a não fazer parte do acordo. O atual acordo foi decidido em abril de 2015. Ao sairem do acordo nuclear, os EUA vão voltar a impor todas as sanções que tinham imposto ao Irão.

Trump anuncia oficialmente a decisão às 19h00 desta quarta-feira.

Trump vai anunciar amanhã se vai rasgar o acordo nuclear com o Irão

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou esta segunda-feira que divulga terça-feira a sua posição quanto à continuidade ou não dos Estados Unidos no acordo nuclear com o Irão.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou esta segunda-feira que divulga terça-feira a sua posição quanto à continuidade ou não dos Estados Unidos no acordo nuclear com o Irão, rubricado pelas principais potências mundiais com Teerão em 2015. 

“Anunciarei a minha decisão sobre o Acordo com o Irão amanhã (terça-feira) às 14h00 (19h00 em Lisboa)”, escreveu Trump na sua conta na rede social Twitter.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o chefe da diplomacia do Reino Unido, Boris Johnson, viajaram nos últimos dias para Washington para tentar persuadir o Presidente norte-americano a permanecer no acordo.

Ronaldo e Messi, os recordistas no adeus de Iniesta, o senhor recordes: Barça e Real empatam no clássico

Barcelona e Real Madrid empatam (2-2) no clássico "descafeinado" que teve nervos a mais (e uma expulsão) e novos registos históricos de Ronaldo e Messi no adeus de um senhor do futebol: Iniesta.


A melhor forma de definir o último Barcelona-Real Madrid da presente temporada veio de uma pergunta de um jornalista na conferência do técnico dos catalães, Ernesto Valverde:

“Com tudo decidido, não acha que é um descafeinado?”.

É uma analogia que fazia sentido na teoria mas que perdeu razão na prática: o facto de poderem fazer o jogo pelo jogo, sem demasiadas preocupações pelo reflexo que o resultado poderia trazer, originou um encontro eletrizante em alguns  momentos quando as equipas partiam mais e com muitas histórias para contar, das que se veem em campo mas que acontecem fora dele.

Antes do início do encontro que teve a melhor casa da temporada em Camp Nou, a imagem do abraço sentido entre Sergio Ramos e Iniesta, que fez o último clássico da carreira, ficou como símbolo de uma homenagem entre rivais que não se repetiu no que viria a seguir.

Longe disso: já depois de Joan Gaspart, antigo presidente dos blaugrana, ter destacado que não desejava a mínima sorte ao Real Madrid na final da Champions em Kiev com o Liverpool, o facto dos merengues não terem feito o “pasillo” ao novo campeãoacabou por aumentar a tensão no encontro.

com muitos assobios para uma atitude que Zidane já tinha anunciado previamente, alegando que também os catalães não fizeram o gesto após o triunfo no Mundial de Clubes. “Campeões, campeões, nós somos campeões”, cantou-se quando os visitantes subiram ao relvado para o aquecimento.

Começou a rolar a bola e com apenas 15 minutos já tínhamos um empate a uma bola: aos 10′, numa saída vertiginosa para o ataque conduzida por Sergi Roberto pela direita, Luís Suárez entrou bem ao segundo poste para desviar para o golo inaugural; aos 14′, numa jogada que passou pelos pés do regressado ataque BBC, Bale centrou largo, Benzema assistiu e Ronaldo encostou à boca da baliza para o empate. E este não foi um golo qualquer: o português igualou Alfredo Di Stéfano como o melhor marcador do Real Madrid em clássicos frente ao Barcelona, somando um total de 18 golos.

Mulher de 44 anos de idade detida no aeroporto de Maputo com 12,4 kg de droga

Uma mulher de 44 anos foi detida no Aeroporto de Maputo com 12,4 quilos de cocaína e edefrina, anunciaram as autoridades.

As duas substâncias proibidas no país estavam dissimuladas no interior de uma das malas da bagagem da mulher natural da Serra Leoa, país para onde iria viajar, de acordo com informação divulgada pela Televisão de Moçambique.

A detida disse desconhecer o que estava dentro da bagagem.

Depois de identificada pelas autoridades, justificou-se, dizendo que viajou para Maputo a convite de um amigo, que lhe pediu para levar a mala apreendida onde estaria um enxoval de bebé.

Cerimónia fúnebres de Dhakama agendados para quarta-feira


As cerimónias fúnebres de Afonso Dhlakama, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), vão decorrer na quarta-feira, dia 09 de maio, a partir das 8 horas, no campo desportivo do Ferroviário da Beira, anunciou hoje a comissão política nacional do partido.

As cerimónias fúnebres de Afonso Dhlakama, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), vão decorrer na quarta-feira, dia 09 de maio, a partir das 8 horas, no campo desportivo do Ferroviário da Beira, anunciou hoje a comissão política nacional do partido.

O corpo do líder da oposição de Moçambique vai sair da morgue do Hospital Central da Beira diretamente para o recinto, que vai acolher as cerimónias públicas, detalhou Ossufo Momade, coordenador da comissão política, numa conferência de imprensa na cidade da Beira.

Na quinta-feira, dia 10 de maio, será realizado o funeral organizado pela família em Mangunde, distrito de Chibabava, no interior da província de Sofala, terra natal do líder da Renamo, a cerca de 300 quilómetros da Beira.

Governo moçambicano anuncia funeral oficial para Dhlakama


O Governo moçambicano anunciou esta sexta-feira a realização de um funeral oficial para o líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, que morreu na quinta-feira, vítima de doença.


“A decisão enquadra-se no âmbito do cumprimento da lei que aprova o Estatuto Especial do líder do segundo partido com assento parlamentar”, declarou a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, após uma sessão extraordinária do órgão em Maputo.

Ana Comoana não avançou detalhes sobre a data nem o local das cerimónias fúnebres do líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).

A porta-voz disse ainda que o Governo moçambicano vai nomear uma comissão para apoiar a família de Afonso Dhlakama, um grupo que será composto pelos ministros da Justiça, Isaque Chande, e das Obras Públicas, Carlos Bonete, bem como a vice-ministra da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celmira Frederico Pena da Silva.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, decidiu adiar uma visita de trabalho à Noruega na sequência da morte do líder da Renamo, que morreu na quinta-feira, aos 65 anos, na Serra da Gorongosa, devido a complicações de saúde.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, referiu à Televisão de Moçambique (TVM) que foram feitas tentativas para levar Afonso Dhlakama, por via aérea, para receber assistência médica no estrangeiro, mas sem sucesso.

Fontes partidárias relataram à Lusa que um helicóptero já tinha aterrado nas imediações da residência, na Gorongosa, para levar Dhlakama para o hospital, quando este morreu.

O seu corpo encontra-se desde a madrugada da madrugada desta sexta-feira na morgue do Hospital Central da cidade da Beira.

Nyusi manifesta a dor e diz que tentou transferir Dhakama para fora do pais


O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou ontem  dor com a morte de Afonso Dhlakama, revelando ter enviado um helicóptero para transferir o líder da Renamo para tratamento médico no estrangeiro.

«O momento torna-se muito mau para mim, porque eu, desde ontem [quinta-feira], estive a fazer um esforço para ver se transferia o meu irmão para fora do país», afirmou Filipe Nyusi, falando ao telefone para o canal público TVM.

Filipe Nyusi adiantou que tomou conhecimento na quinta-feira de que o líder da Renamo estava doente há uma semana, tendo feito diligências para que fosse levado de helicóptero da Serra de Gorongosa, centro de Moçambique, para tratamento médico fora do país.

«Estava há uma semana mal», declarou Filipe Nyusi.

Repetindo que se sentia mal com a morte de Afonso Dhlakama, o Presidente moçambicano disse que o líder da Renamo pediu-lhe para que o processo de paz em curso no país terminasse com sucesso.

«Da última vez que falou disse `não vamos falhar nada», declarou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano apelou ao país para que a morte de Afonso Dhlakama não seja usada para qualquer tipo de aproveitamento.

O líder da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, morreu hoje devido a problemas de saúde, disse à Lusa fonte partidária.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) morreu pelas 08:00 (menos uma hora em Lisboa) na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique.

Morreu Afonso Dhlakama, líder da Renamo

Afonso Dhlakama, de 65 anos, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), morreu esta quinta-feira, 3 de maio, avança a imprensa moçambicana e a imprensa internacional.

As informações, ainda muito escassas, e avançadas por fontes partidárias, estão a ser veiculadas através das redes sociais. Dhlakama vivia refugiado na serra da Gorongosa, no centro do país, desde 2016, tal como já o havia feito noutras ocasiões, quando se reacendiam os confrontos entre a Renamo e as forças de defesa e segurança de Moçambique. O líder era um homem controverso, mas incontornável na história do país.

Apesar de se autointitular "pai da democracia moçambicana", e para muitos simpatizantes ser o "Mandela ou Obama moçambicano", Afonso Dhlakama era igualmente visto como um "senhor da guerra".

Primeiro, moveu uma guerrilha contra o Governo da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), com o apoio, que várias vezes assumiu publicamente, do apartheid, até 1992, ano do Acordo Geral de Paz (AGP), que encerrou 16 anos de guerra civil.

Todavia, o principal partido da oposição mantém um contingente armado que já se envolveu em vários ciclos de violência com as forças governamentais, principalmente após eleições.

Há poucos dias, a 17 de abril, o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, confirmou que o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) estavam a finalizar um acordo para o desarmamento, desmobilização e reintegração dos seus combatentes nas forças de segurança.

"Conseguimos encetar um diálogo com o presidente da Renamo e através de contactos temos estado a construir confiança mútua, que até ao momento ajudou o nosso país a parar com a violência, mesmo que tenha sido localizada", disse à data Nyusi.

Entre o afável e o incendiário, Dhlakama era uma figura controversa. "Se não gostarem de mim, depois de cinco anos, podem-me mandar embora, porque não vou matar ninguém", disse o líder da Renamo num comício no centro do país em 2014, respondendo desta forma aos críticos que o acusavam de recorrer à violência para fazer vingar os seus pontos de vista na política de se comportar como "dono" da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), que dirigia desde os 23 anos.

Afonso Macacho Marceta Dhlakama nasceu a 1 de janeiro de 1953 e estava há mais de 40 anos na liderança da Renamo. Em 1974, com o fim da guerra colonial, o político e militar ingressou na Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), tendo acabado por abandonar esse movimento para se tornar, dois anos depois, um dos fundadores da RNM (Resistência Nacional de Moçambique), um movimento armado. Após a morte de André Matsangaíssa em combate e depois de uma luta pela sucessão, Dhlakama assume a liderança do movimento que passa a ser designado por Renamo.

Depois de uma guerra civil de 16 anos, Dhlakama assina um acordo de paz com o então presidente do país, Joaquim Chissano, líder da Frelimo, a 4 de outubro de 1992, em Roma, Itália.

Moçambique celebra Dia da Liberdade de Imprensa

Presidente da República de Moçambique pede aos jornalistas equilíbrio e respeito pelas leis e ética

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, defendeu esta quinta-feira que os jornalistas devem procurar um equilíbrio entre interesse público e direito à privacidade e abster-se de contrariar direitos e liberdades constitucionais. As ideias foram expressas numa mensagem alusiva ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

“Por ocasião desta data, convidamos os profissionais da classe jornalística e toda sociedade a fazer uma reflexão sobre a forma de exercer o direito à liberdade de imprensa e à informação no estrito respeito pela lei, ética e deontologia profissional”, referiu Nyusi.

Este “preceito constitucional” não deve servir “para contrariar os demais direitos e liberdades constitucionais, como o direito à honra e ao bom nome de todos os cidadãos, estabelecendo o equilíbrio acertado entre o interesse público e o direito à privacidade”, lê-se na mensagem.

O país celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa cerca de um mês depois de o comentador político de televisão Ericino de Salema ter sido raptado e espancado.

Organizações cívicas e de defesa da liberdade de expressão têm criticado a falta de responsabilização de ataques ocorridos nos últimos anos contra figuras críticas do Governo e da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

Macron chama primeira-dama da Austrália de "deliciosa"

Provavelmente, o presidente francês quis dizer "delightful" que poderia ser traduzido como "encantadora" em português -, uma tradução comum do francês "delicieux".

O presidente francês, Emmanuel Macron, pode ter o melhor inglês em comparação com os líderes de seu país em décadas, mas até ele dá seus passos em falso na cena internacional.

Em conversa com o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, nesta quarta-feira (2/5), em Sydney, Macron aproveitou a oportunidade para "agradecer a você e a sua deliciosa mulher pela calorosa acolhida".

Sozinho, sem a mulher, Lucy, ao lado, Turnbull deu um largo sorriso, enquanto Macron pareceu não perceber, de imediato, a gafe que tinha cometido.

Muito provavelmente, o presidente francês quis dizer "delightful" - que poderia ser traduzido como "encantadora" em português -, uma tradução comum do francês "delicieux" (e que também pode significar "delicious", ou "deliciosa", em português).

Quase imediatamente, o Twitter foi tomado de memes e piadas, muitos brincando com a reputação dos franceses para os "affairs" românticos.

Dívida pública de Angola sobe para 72,8% e economia cresce 2,2%

 A agência de notação financeira Moody’s considerou esta quarta-feira que a dívida pública de Angola vai crescer para 72,8% e o crescimento económico vai acelerar para 2,2% este ano e 2,8% em 2019. No relatório detalhado que explica a degradação do ‘rating’ de Angola.

 No final da semana passada, e a que a Lusa teve acesso, os analistas da Moody’s dizem que “o perfil de crédito é limitado pela contínua deterioração das métricas da dívida, em que a dívida pública deverá provavelmente ultrapassar os 70% em 2018”.

Os riscos de falta de liquidez “aumentaram significativamente e o stock de dívida permanece vulnerável a desvalorizações adicionais da moeda nacional”, acrescentam os analistas, sublinhando ainda que “o crescimento da economia [de 2,2% este ano e 2,8% em 2019] deverá continuar limitado num contexto de alta inflação”.

Os principais desafios que o perfil de crédito apresenta relacionam-se com os “riscos elevados de falta de liquidez e vulnerabilidade da dívida a desvalorizações adicionais, uma estrutura económica que continua altamente vulnerável a choques petrolíferos e capacidade institucional muito fraca”.

Entre os aspetos positivos do país, do ponto de vista da análise da qualidade do crédito soberano, os analistas da Moody’s apontam “a recuperação económica apoiada nos setores do gás e do petróleo, em desenvolvimento, um ambicioso plano para diversificar a economia.

Provavelmente apoiado num programa do Fundo Monetário Internacional (FMI), e a consolidação orçamental numa fase avançada”. A agência de notação financeira Moody’s desceu na sexta-feira, 27 de abril, o ‘rating’ de Angola, de B2 para B3, mudando a Perspetiva de Evolução de ‘Negativa’ para ‘Estável’, concluindo o processo de revisão em baixa iniciado em fevereiro passado.

As principais razões para a descida do ‘rating’, que se afunda ainda mais em território de ‘Não Investimento’, ou ‘Junk’ (lixo), como é normalmente conhecido, são “os riscos de refinanciamento interno e externo, que se manterão altos pelo menos nos próximos dois anos, e as métricas orçamentais e o peso da dívida, que já não estão em linha com os pares avaliados em B2”.

A ‘Perspetiva de Evolução’ do ‘rating’ de Angola subiu para ‘Estável’, uma semana depois de ter assinado com o FMI um Instrumento de Coordenação de Políticas, e de a agência S&P melhorar o ‘rating’, e na mesma semana em que o Ministério das Finanças estava a apresentar aos investidores a intenção de lançar uma emissão de dívida pública de dois mil milhões de dólares em maio.

No relatório detalhado sobre esta descida do ‘rating’, a Moody’s nota que a dívida pública deverá ter chegado a 74 mil milhões de dólares, equivalente a 66,2% do PIB no final do ano passado, o que representa uma subida face aos 56,9% de 2016.

“O aumento significativo é explicado pela dívida externa angariada pelo Governo e pelo empréstimo à Sonangol (9,2% do PIB) e uma política orçamental expansionista, com um défice perto de 6% do PIB nas vésperas das eleições de agosto de 2017”, lê-se no documento.

 “Para 2018, esperamos que o défice melhore para 2% do PIB e permaneça abaixo de 2% daí em diante, num contexto de contínuos esforços de consolidação orçamental e de uma subida dos preços do petróleo, para 60 dólares por barril, neste ano”, escrevem os peritos da Moody’s.

Atentado do Boko Haram faz dezenas de mortos na Nigéria

No início da tarde, um suicida se explodiu em uma mesquita em Mubi, no estado de Adamawa. Logo depois, um segundo terrorista, atacou um mercado próximo, no momento em que os fiéis fugiam da mesquita

Dezenas de pessoas foram mortas nesta terça-feira em um duplo atentado no nordeste da Nigéria, um dia depois da visita do presidente nigeriano à Casa Branca, onde agradeceu Washington por sua ajuda na luta contra o Boko Haram.

No início da tarde, um suicida se explodiu em uma mesquita em Mubi, no estado de Adamawa. Logo depois, um segundo terrorista, atacou um mercado próximo, no momento em que os fiéis fugiam da mesquita.

O porta-voz da polícia local, Othman Abubakar, confirmou a morte de 24 pessoas. Mas segundo testemunhas, o número de vítimas seria maior.

"Por enquanto (o número de mortos) é de 24 pessoas, disse ele à AFP. "A equipe especializada já está no local e recebeu ordens para limpar a cena".

"É o caos aqui", relatou à AFP um socorrista voluntário, Habu Saleh. "Levamos dezenas de mortos e feridos para o hospital e a operação de resgate ainda está em andamento".

Sani Kakale, outro voluntário, evocou 42 mortos e 68 feridos.

"Enquanto eu estava lá, 42 corpos foram contados", disse ele. "Eu os vi com meus olhos".


Uma fonte do hospital de Mubi informou que 37 corpos já haviam sido transportados para o necrotério. "Por enquanto, contabilizamos 37 corpos e dezenas de feridos de ambos os locais de explosão", disse a fonte.


A cidade de Mubi é regularmente visada por ataques do grupo extremista nigeriano Boko Haram, que atua no nordeste da Nigéria.

No final de novembro, ao menos 50 pessoas foram mortas em um ataque similar.

O conflito que atinge o Lago do Chade fez mais de 20.000 mortos e 2,6 milhões de deslocados na Nigéria desde 2009.

TMZ adianta a morte de Avicii

O site norte-americano TMZ avança esta terça-feira que o DJ Avicii terá cometido suicídio através de cortes com vidro.

O Dj foi encontrado morto em
Oman no dia 20 de abril. Segundo o site, o músico sueco terá usado vidros de uma garrafa partida para se cortar.

Na semana passada, um comunicado emitido pela família já dava conta de que o músico teria posto fim à própria vida, e a polícia já tinha dado conta que não havia indícios de crime.

O TMZ cita várias fontes que apontam para lesões, umas falam pulsos, outras no pescoço.

Nicolás Maduro reajusta salário em 95%

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reajustou em 95,4% o salário mínimo. Trata-se do terceiro reajuste do ano, que coloca o salário em 2.555.500 bolívares, equivalentes a 30 euros pela cotação oficial.

O novo valor do salário mínimo integral (com todos os subsídios incluídos) deverá ser pago com retroatividade a partir de 15 de abril, estando composto por 1.000.000 de bolívares (12 euros), e 1.555.500 bolívares (19 euros) em subsídio de alimentação.

Tribunal nega liberdade provisória a Manuel Chang

Sagra Subroyen acaba de anunciar que a justiça recusa o pedido de liberdade provisória ao ex-ministro moçambicano. A juíza diz que é um ...