Sagra Subroyen acaba de anunciar que a justiça recusa o pedido de liberdade provisória ao ex-ministro moçambicano.
A juíza diz que é um caso que envolve muito dinheiro e o valor que Manuel Chang propôs para caução é muito pouco em relação àquilo que parece ser a sua capacidade financeira. "Não é justo aceitar o pedido de caução. Não deste razão suficiente para aceitar o pedido de caução", disse a juíza.
Juíza não se sente segura em conceder liberdade provisória a Chang
13h25:
"Há possibilidade de fuga para Moçambique porque o seu país não aceita extraditar os seus cidadãos. É muito provável também a possibilidade de falsificação de documentos para fugir". É uma das frases mais fortes que acaba de ser proferida pela juíza Sagra Subroyen.
Os argumentos não são nada favoráveis ao interesse de Manuel Chang: sair da cadeia onde se encontra há mais de um mês e aguardar a decisão sobre extradição em liberdade.
Diz a juíza que os dois passaportes foram confiscados, mas Chang pode decidir não esperar que o caso siga até ao fim e optar pela fuga. Aliás, um dos factores que reduz as chances de libertação é que Moçambique, para onde a juíza diz repetidamente que o deputado da Assembleia da República pode fugir, não extradita seus cidadãos, de acordo com a Constituição da República.
E há mais: segundo o Tribunal ao longo das audições, o ex-ministro não facilitou a justiça na disponibilização da sua informação financeira. "Sendo ex-ministro das Finanças devia ter disponibilizado toda a informação sobre as suas contas, mas não facilitou o trabalho da justiça. Só falou de mil dólares mas os documentos em posse do Tribunal mostram que tem muitas contas internacionais onde seu dinheiro está guardado".
Outro sim é que há despesas que Chang teve que efectuar ao longo das audições e disse que pagou com o seu cartão de crédito, mas a justiça soube que alguém pagou e essa pessoa estava no Tribunal a acompanhar as audições.
Ainda não há decisão mas Tribunal concorda que há risco de Chang fugir
12h58:
A juíza Sagra Sugrayen continua a ler o seu despacho sobre o pedido de liberdade provisória, mediante caução. O que é certo até agora é que segundo os argumentos que a juíza colocou a libertação de Manuel Chang poderá ser negada.
O Tribunal diz, por exemplo, que recebeu os dois passaportes do arguido, o diplomático e o comum, mas isso não elimina o risco de fuga. A justiça sul-africana, ademais, julga quase sempre casos de cidadãos que atravessam a fronteira ilegalmente. Considerando por isso que é muito fácil, o ex-ministro, entrar ou sair da África do Sul para Moçambique, sem documentação porque muitos outros fazem o mesmo.
Manuel Chang conhece hoje decisão da justiça sobre pedido de liberdade provisória
11h51:
Acaba de começar a audição em que o Tribunal de Kempton Park vai tomar a sua decisão sobre o pedido de liberdade provisória de Manuel Chang mediante pagamento de caução.
A juíza Sagra Subroyen faz neste momento as notas introdutórias para o anúncio da decisão da justiça. Manuel Chang, recorde-se propôs fixar residência, primeiramente em Malelane, na província de Mpumalanga, mas o Ministério Público mostrou-se contra o pedido devido a proximidade de cerca de 45 quilômetros com a fronteira entre Moçambique e África do Sul.
Os advogados do ex-ministro moçambicano das Finanças e deputado da Assembleia da República disseram na última audição que se for interesse da justiça, Chang poderia permanecer em Joanesburgo ou mesmo nas imediações do Tribunal "onde tem amigos".
Há menos de 30 minutos um grupo de cidadãos moçambicanos residentes na África do Sul esteve defronte na sala onde decorre a audição empunhando dísticos com mensagens de apelo a não libertação do ex-ministro. Não falta muito para conhecer-se a decisão sobre o caso enumerado 2689.
Zodwa Wabantu compra um caixão com antecedência
"Morte! A sociedade tem tanto medo de falar sobre a morte. Todos nós vamos morrer e eu fiz uma escolha para comprar meu caixão enquanto vivo. Vale 150k ”, disse Zodwa.
O que você acha desse movimento? Você tem que comprar um caixão com antecedência para diminuir a pressão sobre a família quando se foi?
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O homem quer processar os pais por darem à luz a ele "sem o seu consentimento"
Este homem indiano está com raiva de seus pais por dar à luz a ele sem o seu consentimento.
Raphael Samuel, de Mumbai, Índia, ele comparou ter filhos com “escravidão” e “sequestro”, relata o Metro.
“Eu amo meus pais e temos um ótimo relacionamento, mas eles me tiveram por sua alegria e prazer”, argumenta Raphael.
"Minha vida tem sido incrível, mas não vejo por que devo colocar outra vida na escola e encontrar uma carreira, especialmente quando eles não pedem para existir", diz ele sobre ter filhos.
O jovem de 27 anos, que faz parte da filosofia anti-natalista que encoraja as pessoas em todo o mundo a pararem de procriar, diz que é errado colocar uma criança na vida para o prazer de seus pais, de acordo com a Bíblia Lad.
"Outros povos indígenas devem saber que é uma opção não ter filhos, e pedir a seus pais uma explicação do porquê eles deram à luz a você", diz ele.
Raphael dirige uma página no Facebook chamada Nihilanand. A página é seguida por cerca de 1 400 pessoas.
Em numerosos posts feitos no grupo, ele pede a seus seguidores que questionem por que estão vivos.
"Seus pais tiveram você em vez de um brinquedo ou um cachorro", ele legendou um post. “Você não lhes deve nada. Você é o entretenimento deles.
"A única razão pela qual seus filhos estão enfrentando problemas é porque você os teve", disse outro.
Ministério Público confirma que decisão final sobre extradição será política
14h19O
Procurador-adjunto da Província de Gauteng, onde está situado o Tribunal de Kempton Park, em Joanesburgo confirmou hoje que a decisão final sobre a extradição do ex-ministro moçambicano das Finanças será tomada pelo Ministro sul-africano da Justiça e Serviços Correcionais, Michael Masutha. Ou seja será uma decisão política.
De acordo com Johan Dutort, o procurador, assim que o pedido de extradição de Moçambique der entrada no Tribunal de Kempton Park será indicado um terceiro juiz no caso Chang, para analisar o pedido de Maputo. Enquanto isso, o juiz William Schutte analisa o pedido de extradição dos americanos cuja documentação já está nas mãos da justiça.
Michael Masutha, o ministro, entra em cena assim que já existirem decisões sobre os dois pedidos. O ministro do Governo de Ciril Ramaphossa é que, baseado no Acordo de Extradição entre RSA e EUA e o Protocolo da SADC sobre a matéria, deverá decidir qual será o país vencedor ou perdedor do caso.
Ou seja, adivinha-se um processo ainda longo e que vai fazer correr muita tinta.
Audição sobre extradição adiada para dia 26 de Fevereiro
11h49O
juiz da secção C do Tribunal de Kempton Park acaba de adiar a audição para o debate sobre a extradição do ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, para o dia 26 de Fevereiro. O dia 15 de Fevereiro será reservado para o anúncio da decisão do Tribunal que está a analisar pedido de liberdade provisória.
Audição acaba de passar para o "C Court"
10h55
Daqui a alguns minutos arranca a audição que vai analisar a extradição do ex-ministro das Finanças. O caso foi transferido do Court B para o C. Sagra Sugrayen entrega o caso para outro juiz.
O pedido de extradição dos Estados Unidos deu entrada no dia 28 de Janeiro. Falta por confirmar a entrada o pedido de extradição moçambicano. A ser confirmada, estaremos perante dois países a disputar o arguido Manuel Chang, um cidadão moçambicana com mandatos de captura emitidos pelos Estados Unidos da América e por Moçambique.
Chang abre mão de Malelane e diz que pode ficar em Joanesburg
10H32
A defesa de Manuel Chang acaba de afirmar que havendo interesse da justiça o ex-ministro moçambicano das Finanças pode abandonar a proposta de estar em liberdade provisória em Malelane e passar para Joanesburg. O endereço que constava do pedido de liberdade provisória distava a apenas 45 quilômetros da fronteira entre Moçambique e África do Sul, como constatou um investigador da Interpol enviado pelo Ministério Público para confirmar os dados.
"Houve argumento segundo os quais o local de habitação é próximo de Moçambique", começou o advogado, que a seguir propôs: "ele pode estar aqui em Joanesburg. Tem amigos em Joanesburg e até pode estar aqui na jurisdição de Kempton Park para poder dar mais segurança a justiça. A única razão pela qual ele pediu para estar em Malelane era por causa de visitas de familiares".
O local de residência que tinha sido proposto por Chang foi um dos aspectos mais criticados pelo Ministério Público que alegou existir "grande risco de fuga", devido a proximidade do endereço com a República de Moçambique. Defendeu a procuradora Eligera Dreyer que na África do Sul a experiência mostra que é muito fácil conseguir um passaporte falso, o que facilitaria a fuga.
Na conclusão das alegações finais do pedido de liberdade provisória, a juíza pediu também a tradução de alguns termos nos extratos bancários do deputado da Assembleia da República, aspectos que considerou importantes para análise que vai fazer para chegar a sua conclusão.
Uma conclusão que Sagra Subroyen, a juíza, garantiu anunciar no dia 15 de Fevereiro próximo. A audição terminou e agora, aguardamos na entrada do Tribunal C para o debate do dossier extradição.
Tribunal de Kempton Park analisa hoje extradição de Manuel Chang
Líderes do Al-Shabab neutralizados em Mocímboa da Praia
Três Ugandeses, líderes do grupo extremista Al Shabab, foram neutralizados em Mocimboa da praia, em Cabo Delgado, e transferidos para as celas da vizinha província de Nampula. A polícia considera tratar-se de líderes do grupo que desde Outubro de 2017 aterroriza o norte de Cabo Delgado. A apresentação do grupo foi feita num dia em que foram patenteados oficiais, generais das FADM e PRM pelo presidente da república.
São três detidos, dos quais uma mulher esposa de um membro superior do grupo Al Shabab, o qual segundo afirmam encontram-se nas matas Moçambicanas e concretamente em Cabo Delgado. Assumem ser membros do Al Shabab no Uganda seu país de origem. Dizem ter se deslocado a Moçambique com o propósito de resgatar seu líder principal e negam ter qualquer ligação com atrocidades de Cabo Delgado, porém sabem que o referido líder tem um grupo nesta província.
A polícia não tem dúvidas e assegura serem estes os cabecilhas do grupo que semeia medo, terror, pânico e luto em Cabo Delgado, até porque através destes, as Forças de defesa e segurança conseguiram desmantelar algumas bases.
As FDS prometem prosseguir com operações em Cabo Delgado e outros pontos do país.
Maduro disponível para reunir-se com Guiadó
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse, esta sexta-feira que, «pela paz no país», está na disposição de se reunir com o opositor Juan Guaidó, que se declarou presidente interino, para iniciar «um diálogo nacional».
Estou comprometido com o diálogo nacional. Hoje, amanhã e sempre estarei comprometido e pronto para ir onde tenha de ir. E se tiver que ir encontrar-me com esse rapaz… eu vou», disse.
Nicolás Maduro falava numa conferência de imprensa no Palácio Presidencial de Miraflores, durante a qual se referiu ao líder da oposição e presidente da Assembleia Nacional, como «uma marioneta» ao serviço dos ÉUA e insistiu que a Venezuela está a enfrentar «um golpe de Estado dirigido pelos EUA e seus aliados internacionais»
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